PATINS NA BAGAGEM, SEMPRE !!
Poucos esportes oferecem essa oportunidade: Você viaja a trabalho ou mesmo PARA O lazer, e, não fica longe do seu treino e DA sua paixão – no meu caso, a patinação.
PATINS QUE VÃO PELO MUNDO
Por algumas vezes viajei para fora da minha cidade. Sempre procurando optar por hotéis com infra-estrutura que tenham academia, a fim de que não haja desculpas para não praticar meu treino diário. Mesmo assim, aquele pensamento: ” nossa…queria tanto um formato de viagem com a inclusão de minha sequência de exercícios, aproveitando ao máximo todas as novidades possíveis. Melhor: sem perder nada do local visitado. Como isso é possível ” ?
Quando viajo – principalmente, para fora do Brasil, então, uma me acompanha uma espécie de ansiedade misturada ao desejo de fazer vale cada segundo. Já possou por isso ?? Até por quê, cada minuto está precificado em Dólar ou Euros. rsss. Maluquice, né ?? ” sqn” não !! Falemos a real, acredito que Você, Eu + todo mundo pensamos igual. Se nunca lhe ocorreu, depois deste me relato por aqui vai pensar bem assim – kkkk. Desculpe. Saiamos do pensamento mágico. E aquele arrependimento por não ter feito algo que muito gostaria, pela invasão repentina da tal procrastinação. Só de pensar…me gera um desespero….parece vou precisar me filiar à Associação das Pernas Inquietas [ existe mesmo ].
Desde que comecei patinar, esta sensação diminuiu. Consigo fazer minha prática de esportes e vivenciar com prazer o meu lazer [ há um ganho de tempo de pelo menos duas horas] . Sem contar que vem como brinde as paradas necessárias para uma água, uso de toaletes, e, aquele bom papo.
Da última vez, eu estava em Fortaleza passeando + patinando pela orla da praia, por exemplo, saí pela orla e percebi que as praias iam emendando-se umas às outras com trocas de nomes. Decidi parar para tomar água de coco. Conheci uma americano tropicalizado e sua namorada brasileira que amavam e moravam em fortaleza. Para resumir, metade da conversa transcorreu em inglês e a outra parte em português, sem concordância verbal e tudo mais.
Torna-se indiscritível a sensação. Neste momento é o tal do: “cada qual para si…” o momento da individuação do Roberto, Cláudia, Luiz, Marcos, João Pedro, Mariá…Cada qual sente algo diferente. Para uns, momento de um overwiew., para outros a raiva vem à tona, sentimentos bons também – é claro. Nada diferente do que a vida como ela está posta; ou ja foi vivenciada.
Algumas coisas são comuns, como por exemplo. A principal que ouço quase todos comentarem: o famoso vento massageando sua face; trazendo um tipo de afago e uma voz…: ” a única certeza que tens agora é que tudo vai mudar”, finaliza a inquilina voz interior. Neste ensejo, a mente divaga; para mim exemplo, como hiperativo, é a minha meditação. Raro momento onde consigo entra em estado de ” mindfulness”.
Experimente…A primeira vez que Você levar seus patins na bagagem…vai ficar meio desajeitado, sem saber ao certo como fazer, por onde começar. Depois, em seu segundo ” tour” o processo se torna simbiótico.
Vai aí uma sugestão quando viajar leve sempre seus patins na bagagem, em uma mala pequena – a bordo, no maleiro, na cabine de passageiros- para evitar extravios. O ideal mesmo é planejar a etapa de laser e esporte juntamente com o que se vai fazer em sua viagem. Por exemplo, fui à Argentina acompanhar minha esposa Fátima Marinho, em seu trabalho. Fátima foi expor suas obra e ministrar cursos de arte têxtil para os argentinos. Me pediu muito para acompanhá-la. Fui, claro ! Como sabia que ficaria uma semana, pedi ajuda ao amigo Rafael Romano que morou na Argentina, para me indicar algumas equipes. Identifiquei-me com duas. Fiz contatos com seus respectivos líderes e fomos trocando whatsApp. Quando cheguei estava tudo planejado com data e hora para cada evento.
ALÉM DOS PATINS, CLARO, O QUE LEVEI EM CONTA PARA ME PLANEJAR
- Temperatura local – que agasalhos seriam necessários
- Quais passeios havia para eu fazer em grupo
- Quais habilidades eu deveria possuir para poder patinar no grupo Geralmente aqui são freios. Os dois tipos mais utilizados…mas para andar na rua o freito T. e cunha com passos
- Qual melhor horário
- Da onde saíríamos e a que horas, também, para o retorno
- Sai da onde e volta onde
- Além do kit de segurança o que mais levar
- Pausa para lanche…enfim…seguiram por aí as perguntas
PATINS-DAY NA ARGENTINA
Uma parte que considero importante é aquela onde fazemos as grandes amizades. Como já disse em outra oportunidade, por aqui mesmo, em nosso @vou de Patins, neste momento, especificamente, não há muitas diferenças. As pessoas se unem em torno de um mesmo objetivo – que, neste caso, foi chegar ao final do passeio bem.
ONDE TIVE DIFICULDADES
Contanto a verdade. Tive que ser ajudado em alguns momento. É o que Você vai atravessar também, quando for numa aventura dessas:
- Tive receio do chão revestido com pedras inter-travadas, tipo paralelepípedo
- Nossa amarelei diante de um trilho de trem exposto ao meio da rua
- Nas descidas, então, o Mauro me ajudou. Disse: Aqui Roberto, vamos patinar juntos… Se Vc sentir que vai perder o controle…me avisa, seguro você
- Aproveitando, o Mauro me ensinou como fazer o freio em cunha com passos. Ajudou muito nos momentos em que era necessário parar nos faróis
- Outra. Levei apenas óculo escuros. Quando foi anoitecendo, me incomodou muito. Precisava de um óculo com lentes transparentes
- Frio. Quando saí do ponto de partida, estava sol. No decorrer do percurso foi esfriando, esfriando, até um momento, que no último trecho do passeio todos patinadores com prática na experiência, foram tirando, tocas, gorros, lenços adequados para cobrir nariz e boca.
- O Uso do do celular na função fotografia – foi muito importante.
- Percebi que alguns membros do grupo se preocuparam com levar água. Nas paradas em faróis, pequenos obstáculos, tomavam água. Achei importante
- Preferi ficar à frente do grupo com receio de me dispersar
- Importantíssimo. Fiquei atento ao chão…Os obstáculos surgem do nada e de repente. Por exemplo, tampas de bueiros, asfalto completamente irregular, degraus, buracos. Como estava com um patins de rodas de 90MM, senti um pouco quando havia obstáculos para eu atravessar. Aprendi que rodas maiores, nestes momentos, são muito melhores. Desde que a pessoas esteja familiarizadas.
- Atenção e obediência aos batedores.Importantíssimo. É comum pessoas acharem que tem total habilidade nos controle dos patins…, mas geralmente, os batedores vão à frente e vêm os perigos e obstáculos primeiros que o grupo.
EDITOR e JORNALISTA RESPONSÁVEL: ROBERTO MARINHO: MTB.: 18.914
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